terça-feira, 29 de julho de 2008

Tudo o que me atordoa é justamente nada.
Esses momentos enlouquecidos entre meu pensamento e o ato.
É a falta de certeza, e é a própria.
É o fogo-fátuo que desacelera o passo, faz suspirar, tensamente.
Eu só queria rasgar esse momento e cair nos maus lençóis.
Atrever, desnudar, inundar, afogar
na minha imunda verdade. Salute!
Mas eu morro na praia, no medo, na estrada.
Eu morro na falta, no nada.

Um comentário:

Gabriel disse...

Esse me lembra muito meu tutor (Fernando Pessoa). É realmente muito bom